quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Todos-Os-Santos

Neste dia especial, véspera daquele em que também recordamos os nossos familiares que já morreram, não posso deixar de manifestar a minha grande admiração por S. Francisco de Assis. Aquele que tinha tudo e que descobriu, ainda muito novo, que a sua verdadeira felicidade passaria por não ter nada. De tudo se despojou, querendo ser "o último dos últimos". Criou a Ordem dos Franciscanos ou dos Frades Menores, assente em três votos: pobreza, castidade e obediência. Foi também ele o "inventor" do presépio. Fez o primeiro em 1223. Nunca se ordenou, por não se considerar digno do sacerdócio. Comemora-se, este ano, o 8º centenário da sua conversão. A sua vida e obra têm, hoje, milhares de devotos, continuando a perturbar consciências. Tudo é incrivelmente forte e em nada parece fácil de seguir. Envolta por uma paz surpreendente, Assisi (a sua cidade natal) convida à meditação e introspecção. A beleza da sua simplicidade contrasta com a oponência de Roma. Faz pensar. Faz querer mudar. Agir.

"Palavras... palavras... Houve um tempo em que acreditei em palavras. Faz tanto tempo". Fratello Sole, Sorella Luna (1972).
Get Real!

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem escrito Johnny.Bela meditação.Fica o meu pensamento para o dia de hoje.Bjs Ana