terça-feira, 7 de agosto de 2007

Pródiga jornalista

Esta deve ser, realmente, a semana de Helena Isabel Mota. Fico boquiaberto com os artigos que escreve na secção "Vidas", do Correio da Manhã. Não tenho nada a ver com a vida dos outros, já me frisaram bem, mas a partir do momento em que sou leitor e o mesmo jornal coloca espaço, para comentários aos textos, não posso ficar calado.
Primeiro: Desde quando se aborda uma figura pública ou qualquer outra pessoa pelo facto de ter sido vista num bar gay? Desde quando se escreve um artigo sobre o assunto, claramente tendencioso? Zé Manel, vocalista dos Fingertips, responde e bem: "Não tenho problemas em lá ir, mas não é fácil explicar às pessoas que os heterossexuais também frequentam estes sítios. Quando nos vêm nestes ambientes, geram-se boatos ridículos, que não me afectam em nada, mas que não são cómodos para a minha família e para a minha namorada”, disse.
Segundo: Desde quando é que o Mundo parou depois da separação da sempre sorridente Marta Aragão Pinto? Como é possível que se alimente esta história de um casal que, mal acaba de separar-se e com filhas pequenas, já vem a público assumir namoros? Ela com Filipe Terruta, "ex" de Fernanda Serrano (com quem já parte em viagem para o México), e ele com Soraia Chaves? Desde quando se dá cobertura a este género degradante de histórias, que só motivam sentimentos de pena e/ou gozo? Como é possível que já se fale em aprovação da nova relação pelo ex-marido? Como é possível que se dêem entrevistas sobre o assunto, com o ar mais normal e feliz da vida? Não há mais histórias ou a ideia é substituir a temática subserviente de Elsa Raposo? Se os próprios não têm noção, somos nós leitores que temos de aceitar toda a "trampa" que os jornais publicam? Get Real!

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